ADOTE o Bob!

Gente,

Esse cãozinho foi encontrado e recolhido pela Graça. Está saudável e já foi castrado. Que tal levá-lo para casa?



Abraços,
Gê =)

Emmanuel =)

O Emmanuel foi resgatado pela Cris (meio amiga- meio irmã mais nova rsrs) no fim de janeiro... Estava no meio da rua com um irmãozinho, esperando para ser atropelado... Graças a Deus a Cris estava passando naquela rua e os trouxe pra minha casa.

Juntando nossas economias, não somava R$10 pila.... pois era fim de mês e "sobrou muito mês no fim do salário" rsrsrsrs... Mas mesmo assim acolhemos nossos irmãozinhos e decidimos que ficaria um pra cada uma!

Compramos remedinhos, demos banho, comida e carinho. Hoje o Emmanuel está feliz e ganhou o irmãozão Joaquim.. que tem uma santa paciência rsrsrs!
O Elvis, irmãozinho do Emmanuel que está com a Cris, tem a companhia do Caio Fernando, que é um irmãozão meio rabugento mas é uma fofura e muito carinhoso! Ele também vive bem feliz!

Ter coração mole dá trabalho.. mas agradeço a Deus todos os dias por ter nascido assim! =)

Adotar é tuuuudooo de bom!!!! =)

Bjus!

Feliz dia do Naturólogooo!!! =)

Se você ama uns... por que come outros?

(...) Num estudo da Universidade de Northwestern, EUA, os macacos precisavam apertar um botão para ganhar comida. Mas sempre que eles faziam isso outros macacos levavam um choque (de leve, mas um choque). Alguns macacos não se importavam. Mas com outros foi diferente. O psicólogo americano Frans De Wall conta melhor: “Um macaco parou de apertar o botão por 12 dias depois de ver o outro levar choque. Ele estava morrendo de fome para não causar sofrimento aos outros”. Pois é, não precisa ser gente pra pensar, se emocionar ou aproveitar a vida. Nem para ser gente fina. (trecho retirado da matéria: “O que pensam os animais” – da revista SUPER interessante de março de 2011).

É pra refletir, né?

Bom, são esses animais – ditos irracionais – que vêm para nos dar uma lição como essa. Enquanto uma pobre cobaia de um experimento científico se recusa a comer para não ver seus amigos levarem choque, uma mãe abandona seu filho em uma noite fria, dentro de uma caixa de sapatos, em uma rua qualquer... a própria sorte.

Enquanto um cachorrinho permanece ao lado do amigo morto, no meio da rua, correndo o risco de ser atropelado, até que alguém dignamente o recolha, um político é preso com dinheiro na cueca – dinheiro da saúde, da alimentação, da educação, da infra-estrutura – roubado de uma sociedade que mal sabe ler e escrever... onde muitos mal tem o que comer...

Como pregado por Charles Darwin, hoje, ainda segundo a matéria citada no início do texto, as evidências indicam que os animais sentem pena, alegria, tristeza... e DOR!

Como sempre afirmo, este blog não tem o objetivo de julgar valores, mas sim de trazer o conhecimento e ampliar a consciência de leitores que – se acompanham esse blog – querem também enxergar e conhecer as coisas de ou outro prisma.. Pois bem, se até um macaco – “inferior em relação a nossa escala de consciência”- demonstra dó e compaixão por seus semelhantes – como nós – “ superiores (teoricamente) em relação a tudo” – não conseguimos viver em harmonia com nossos semelhantes e com os demais seres que nos cercam?

Como permitir o sofrimento do próximo? Como permitir que um animal seja torturado e morto para ter meros minutos de prazer à mesa?

Esta matéria traz pesquisas que mostram – cientificamente - que os animais possuem seu círculo social. Pensam no futuro, sentem saudade, fazem planos e manipulam (quem tem gato sabe muito bem disso, rsrs). E eu não estou me referindo apenas aos animais que as pessoas não comem (pelo menos no Brasil) como gato e cachorro, mas sim às vacas, que se dividem em grupos, fazem intrigas, sentem prazer sexual, dor, tristeza e excitação quando concluem uma tarefa, ou como a galinha, que planeja o futuro, conseguindo identificar as formas de adquirir e garantir alimento para os próximos dias, por exemplo.

Gente: não estamos sozinhos no campo das emoções. Sei que nos afeiçoamos mais a uns animais do que a outros, mas sinceramente não consigo compreender como podemos dividir o nosso amor a ponto de julgar quais os animais que se é tolerável matar para consumir (de todas as formas) e quais encarar como um “absurdo” a morte!

Bom, meu desejo é que possamos (vegetarianos ou não) ampliar a nossa consciência sempre, tanto para essa questão quanto para a forma que tratamos nossos irmãos ( patudos ou não). Que tentemos, mesmo com as dificuldades, estresses e correria diária, tratar a todos os seres que nos acompanham nesse mundo com gentileza e carinho. Percebendo que ali existe vida e que merece atenção, cuidado e respeito.

Pra fechar, uma colocação bem interessante desta matéria em relação à comparação entre humanos e animais:

"É como comparar um Porsche com um Fusca: há uma clara diferença de nível entre eles, mas ambos são carros. E saíram da prancheta do mesmo projetista".

Um grande abraço a todos!

Gê