sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cães para adoção

Quer fazer uma boa ação e ganhar um grande amigo?

Os cãezinhos abaixo circulam pela Unisul e estão procurando um lar. Segue as fotos e os detalhes de cada um =)


Tigrão: Macho, castrado, porte médio, idade aproximada de 8 anos. Dócil (mesmo com essa cara séria). Bom cão de guarda, ideal para viver e cuidar de uma casa com pátio ou sítio.


Scooby: Macho, castrado, de porte pequeno, com idade aproximada de 3 anos. Dócil e tímido.


Pépe: Macho, castrado, porte médio, com idade aproximada de 2 anos. Muito dócil, alegre e brincalhão. Bom cão de guarda.

Contatos:
ANA: (48) 91448884
VIVIANI: (48) 84032225


Abraços,

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Formação em Yoga e aprofundamento em Hatha Yoga

O Curso de Formação em Yoga e aprofundamento em Hatha Yoga da escola Budyoga está com matrículas abertas e início previsto para março. Fica a dica!


Todas as informações sobre a escola estão no site http://www.budyoga.com/ .

Fiz, amei e recomendo!

Abraço,

Yoga e Vegetarianismo



Todo Yogin é vegetariano?

Existem, segundo a espiritualidade de Patanjali, oito aspectos conhecidos como os membros do Yoga, os oito ensinamentos do Caminho Real – ASHTANGA . Dentro destes aspectos, existem os Yamas (restrições) que são divididos em cinco itens. Um item importante destro destas restrições, Ahimsa (Não violência), diz o seguinte:

Ahimsa
Implica em não ferir, de nenhuma forma, qualquer ser vivo. Esse princípio leva em conta tanto os atos físicos, como verbais, mentais, ou mesmo, vibracionais das pessoas. Desta forma devem ser evitados até mesmo os pensamentos e sentimentos de violência e as vibrações negativas. A Não Violência só pode ser realizada por meio da prática, e quando isto acontece faz com que surja a verdadeira compaixão por todas as criaturas. Com a permanência e a constância da pratica, quando nos deparamos com sentimentos que causam dor, conseguimos transformá-los para que não causem mais dor.

Considerando esta colocação de Patanjali, praticar o Yoga entendendo e buscando vivenciar seus ensinamentos plenamente traz reflexões que se chocam com o pensamento de se comer carne.

O Yogin consciente não deixa de comer carne por ter sido obrigado (por seu professor, por ex), mas sim por entender que este é um processo de compreensão da vida e do papel do ser humano no planeta. Ou seja, um aluno não deixará de comer carne por praticar o Yoga, mas sim por vivenciá-lo e aplicá-lo em seu dia-a-dia.

O Hatha Yoga, segundo a professora Fabiana Budy Winiawera, aborda a realização de Si Mesmo por meio do veículo do corpo físico e de sua matriz energética (prânica /etérica e com o fortalecimento e saúde do corpo físico se cultiva realizações superiores. Yoga. É uma ciência que desvenda os segredos que envolvem o espírito, a alma humana, a mente e seus poderes, exercendo controle sobre a natureza física para que se alcance a realização.

A partir da prática, o Yogin amplia a consciência de si mesmo e consegue entrar em contato com seu absoluto. Dessa forma, é possível se sentir plenamente parte de um todo, do universo, que é o absoluto. Se considerarmos que todos os seres caminham paralelamente neste universo, cumprindo seu Karma, podemos dizer que quando entramos em contato e nos harmonizamos com nosso absoluto, nos harmonizamos também com todos os seres. Sendo assim, se matamos um ser o impedimos de cumprir seu Karma, entramos em desarmonia e acumulamos esta ação em nosso Karma.

Diante o exposto pode-se pensar que praticar o Yoga e comer carne são opções que seguem um fluxo energético contrário. Mas, cada indivíduo é livre para suas escolhas e, assim como existem milhares de razões para uma pessoa se tornar vegetariana, há também diferentes razões para se praticar o Yoga.

Pesquisa: http://www.yoga.pro.br/ e manual de Formação em Hatha Yoga, da escola Budyoga Clássico ( http://www.budyoga.com/ )

Abraço,

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Gatinha para adoção



Há um mês a gatinha da foto foi resgatada pela Débora. Ela havia sido atropelada e estava muito debilitada.

Nos próximos dias ela será operada para tratar a pernina que foi quebrada no atropelamento e os custos da cirurgia serão pagos com o dinheiro de uma rifa. Apesar de querer muito, a Débora não poderá adotá-la, pois já tem um outro gatinho e uma cachorra.

Sendo assim, coloco a foto dessa fofura para que ela ganhe logo um lar.

Ah! Antes de ser doada, ela será castrada.

Caso queira adotá-la, entre em contato com a Débora pelo e-mail debora.silveira1@unisul.br .

Abraços!

Mãe, por acaso o bife é a vaca?


Sim, disse ela....

E com nove anos me tornei uma pequena vegetariana. Não entendia como as pessoas achavam normal comer aquele animal tão fofo, com focinho molhado, branco de manchas pretas, que ficava pastando feliz, comendo graminha... E olha que eu nem fazia idéia de como a carne era produzida!

Voltando um pouco para quando eu era ainda mais criança, me lembro exatamente quando fui passar um fim de semana na chácara de minha madrinha e a mãe dela foi até o quintal, pegou uma galinha, torceu o pescoço e começo a depená-la ali mesmo, sentada no degrau da cozinha, conversando com uma empregada e agindo como se aquele procedimento fosse o mais natural possível, o mais normal... E o pior, para ela, era mesmo.

Quando o almoço ficou pronto, aquela ave na mesa, rodeada de batatas e molho de tomate, fiquei estática... Olhava para ela e para a janela, onde conseguia enxergar os outros animais... Porquinhos, galinhas, patos, todos ali disponíveis para serem comidos quando seus donos tivessem vontade...

Lembro, que nessa semana fiquei pensando: que traição! Eles dão de tudo (no caso da minha madrinha), comida, bebida, um abrigo... Fingem que amam pra depois matar?!! Foi impressionante como essa pergunta martelou na minha cabecinha de menina.

Já com os peixinhos foi diferente, estava assistindo o programa da TV cultura, X-Tudo (lembram?) e eles passaram uma reportagem sobre o fundo do mar... Nunca tinha visto um camarão sem ser no espetinho, na praia! Eu o vi andando no mar, junto com os peixinhos e os demais animais... E mais uma vez, isso cutucou minha cabeça!

A partir daí, a pergunta mudou: Por que as pessoas comem carne?

Acho que é porque não enxergam realmente o que se passa antes do churrasco chegar ao prato... Assim como as crianças de hoje crescem achando que o leite já nasce na caixinha, que o bife vem pronto na bandejinha, sem fazer idéia do que acontece até a vaquinha virar um Mc Donald´s...

E foi assim que o processo de virar vegetariana aconteceu na minha vida, de uma forma muito natural, não foi preciso que me dissessem nada, eu percebi que o amor que eu sentia pelos meus irmãos animais era suficientemente maior do que a cultura de comê-los... Não entendo como esta sensibilidade e esse amor apareceram no meu coração... Só posso dizer que existem em mim e que, por algum motivo se manifestaram tão cedo.

O apoio da minha mãe sempre foi importante, meio que contrariando meu pai (que não entendia como uma pessoa poderia não gostar de uma picanha ou até mesmo como não morreria de anemia se não comece proteína animal), sempre respeitou minha escolha e nunca me forçou a comer nada que não quisesse, pois havia sofrido muito quando era criança, quando meu avô a forçava a comer as galinhas que criava no quintal, das quais a maioria ganhava nomes e fitinhas de crochê que ela mesma fazia. Comer suas amiguinhas era impossível para ela e isso lhe rendeu algumas boas cintadas... Sempre achei que a minha mãe tem um “Q” de vegetariana e que é do tipo de pessoa que come porque cozinha para os outros, por cultura, por um hábito que ainda não se deu conta plenamente que não combina com ela, que é apaixonada por bichos também.

Aos poucos, enquanto ia crescendo, ia me apaixonando cada vez mais pela filosofia de vida dos vegetarianos e conhecendo as razões dos meus "companheiros de causa", podendo assim, agregar ao meu conhecimento números, pesquisas, estudos, razões e justificativas ainda maiores.

Existem pessoas que não comem carne por questões religiosas, por saúde, por causas sociais, por restrições alimentares e, como eu, por amor. Quando tinha uns 13, 14 anos, na fase que se questiona tudo (risos) me incomodava profundamente o fato das pessoas justificarem sua opção pelo vegetarianismo com outra razão que não fosse o amor. Hoje, depois de 16 anos vivendo sem a crueldade na minha mesa, vejo que o chamado para esta dieta vem de diferentes formas e o importante é ouvi-lo para que possamos construir um mundo menos cruel e seguindo o verdadeiro sentido de “humano”.

Bom, vou utilizar esse blog para compartilhar experiências, estudos, receitas e histórias sobre pessoas, animais e vegetarianismo, sem desrespeitar de forma alguma as pessoas que consomem carne.. Optar pelo vegetarianismo é uma escolha pessoal, que corresponde a verdade e o momento de cada um... Espero que este blog seja um canal esclarecedor e informativo, destinado a todos que buscam qualidade de vida, harmonia e bem estar consigo e com o próximo (de duas pernas, duas patas, quatro patas, peninhas, escamas...etc. rsrs).

Um abraço!